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26.05.2025

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Conheça os 8 ramos do cooperativismo

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O cooperativismo está presente em todos os setores da economia. E assim como as cooperativas são resultados da união de pessoas para atender as necessidades do grupo e construir melhores oportunidades para todos, existem as organizações que reúnem diversas cooperativas que possuem objetivos em comum. No Brasil, o órgão máximo de representação cooperativista é a OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, que as organizou em diferentes ramos, retratando grandes áreas econômicas e que facilitam sua caracterização.

Até 2019, o cooperativismo no Brasil era dividido em 13 ramos. Esta estrutura foi reorganizada em Assembleia Geral da OCB com o objetivo de fortalecer a representação do cooperativismo brasileiro, promovendo maior uniformização, alinhamento de discurso e comunicação mais assertiva, sendo, também, mais adequado e flexível para se adaptar às rápidas mudanças de mercado e inovação. A partir daí, as cooperativas foram organizadas em 7 ramos:

Agropecuário

As cooperativas do agro reúnem e organizam produtores rurais. Elas oferecem assistência técnica, apoio na industrialização e comercialização da produção. Além de levarem modernização para o campo, alimentos de qualidade para os brasileiros e desenvolvimento para o país.

Consumo

As cooperativas de consumo realizam compras em comum de produtos ou serviços, de supermercados, farmácias, educação e turismo. Desta forma, garantem melhores preços, proporcionando também melhor atendimento, competitividade e desenvolvimento para o país.

Crédito

As cooperativas de crédito levam serviços financeiros para os seus cooperados, oferecendo um atendimento humanizado e proporcionando inclusão e educação financeira por todo o Brasil, inclusive onde as instituições financeiras tradicionais não chegam.

Infraestrutura

É o ramo no qual a Coprel está presente. Reúne as cooperativas que fornecem serviços essenciais como energia elétrica, telefonia e habitação. São fundamentais para levar qualidade de vida para todas as regiões brasileiras. As cooperativas de energia, por exemplo, chegam em lugares que outros agentes não atendem, são responsáveis por levar energia a preço justo a mais de 800 municípios, além de contribuir com o meio ambiente com fontes sustentáveis de energia.

Saúde

O cooperativismo de saúde brasileiro é o maior do mundo, pioneiro e referência no setor. São cooperativas médicas, odontológicas e de todas as profissões classificadas no CNAE como “atividades de atenção à saúde humana”. Elas têm o objetivo de promover e preservar a saúde e fazem isso cuidando de toda a sociedade.

Trabalho, Produção de Bens e Serviços

O ramo reúne cooperativas que prestam serviços especializados a terceiros ou à produção de bens, como coops de agentes ambientais (antigos catadores de resíduos), de professores, de minerais, de artesanatos, entre outras. É a união de trabalhadores que também viram donos do negócio e alcançam melhores condições de trabalho e renda.

Transporte

São organizações voltadas ao transporte de cargas ou de passageiros, incluindo serviços de entrega, transporte escolar e de turismo, prestando serviços de qualidade e levando mais desenvolvimento para o país.

Recentemente, foi criado um novo ramo, o de Seguros. A definição foi oficializada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Sistema OCB, no dia 18 de março de 2025. A decisão foi baseada na Lei 213/25, sancionada pelo governo federal em janeiro deste ano, que amplia a participação das cooperativas no mercado segurador. Confira a definição da OCB para o novo ramo:

Seguros

As cooperativas de seguro são criadas e administradas pelos seus cooperados, que se reúnem para compartilhar os riscos que enfrentam. Elas atuam em um setor altamente regulamentado e podem ofertar diferentes produtos e serviços de seguros, levando inclusão, proteção e educação securitária por todo o país. O mais novo Ramo do cooperativismo é, mundialmente, muito tradicional, com uma experiência centenária. 

Todos os ramos do cooperativismo tem representatividade e importância para o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde estão presentes. O Rio Grande do Sul foi berço da primeira cooperativa de infraestrutura brasileira: em 1941, foi criada a Cooperativa de Força e Luz de Quatro Irmãos, no interior de Erechim, Rio Grande do Sul. Essa cooperativa, tinha como objetivo gerar e distribuir energia elétrica para uma pequena localidade, que era sede da companhia colonizadora da região. Este pioneirismo reflete na grande representatividade do cooperativismo de energia em toda a região Sul do país. 

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